quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Quem sabe

Quem sabe um dia a vida nos una no acaso de teu descaso

Com minha poesia.
Que cada estrofe traga o melhor de mim pra ti
Em quartetos e tercetos.
Que cada verso seja coeso o suficiente para te convencer
Que nossas vidas rimam.

Quem sabe o brilho das estrelas, espalhado em métricas
Seja tão breve
Comparado ao brilho do teu olhar ao lê-las
E as deixe encabuladas.
Que esse medo que tenho da vida, desapareça
Em meio a uma frase tua.

Quem sabe ali no meio da rotina
A incoerência nos chame
Mostre-nos que não há sol sem dó
Que não há orquestra de um homem só.
Mostro-te que perdi o pulso,

E que só, sou.

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