Quem sabe um dia a
vida nos una no acaso de teu descaso
Com minha poesia.
Que cada estrofe
traga o melhor de mim pra ti
Em quartetos e
tercetos.
Que cada verso seja
coeso o suficiente para te convencer
Que nossas vidas
rimam.
Quem sabe o brilho
das estrelas, espalhado em métricas
Seja tão breve
E as deixe
encabuladas.
Que esse medo que
tenho da vida, desapareça
Em meio a uma frase
tua.
Quem sabe ali no meio
da rotina
A incoerência nos
chame
Mostre-nos que não há
sol sem dó
Que não há orquestra
de um homem só.
Mostro-te que perdi o
pulso,
E que só, sou.
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